UNOESTE GUARUJÁ MANTÉM DINÂMICA DE ENSINO COM AULAS REMOTAS
Professores e alunos contam sobre a adaptação às novas tecnologias -
Em meio à pandemia da Covid-19, as aulas de Medicina do Campus Guarujá da Unoeste continuam sendo realizadas, porém de maneira remota. A alternativa reduz a possibilidade de disseminação da doença sem trazer perdas à aprendizagem dos alunos.
A professora Aline Cacozzi não se imaginava dando aulas dessa forma, mas se adaptou rapidamente sem alterar a sua rotina. “Eu trabalho com pesquisa há mais de 10 anos e acredito que essa experiência me favoreceu, porque o trabalho do pesquisador acontece em grande parte dentro de casa. Então, para minha surpresa, não foi difícil me organizar para o trabalho da docência neste ambiente também”, conta.
A docente relatou que foi necessário alterar o planejamento das aulas previstas por conta da quarentena. “Nós, professores e coordenadores, nos unimos e usamos toda a nossa experiência e criatividade para readequar o conteúdo e ter a certeza de que o aluno não perderia em qualidade. Acredito que conseguimos alcançar este objetivo, possibilitando aos nossos estudantes o conhecimento necessário e planejado para ser ministrado neste período letivo, e os resultados, até o momento, estão nos surpreendendo positivamente”, relata.
O professor José Marcos Sanches Junior encara este momento como um período de adaptação, tanto para os professores como para os alunos. “É um desafio tentar trazer toda a parte da interação que a gente fazia cara a cara com os alunos, mas esse desafio está sendo bom para o crescimento de todos e tem dado certo. As dinâmicas dentro de sala de aula são parecidas e os alunos estão interagindo de uma forma bastante efetiva”, aponta.
Para o docente, é importante que os alunos saibam utilizar os novos métodos, até mesmo para situações do dia a dia. “O efeito positivo dessa mudança é a adaptação dos alunos às diferentes ferramentas, a adequação com as novas tecnologias e aproximação a um novo método. Isso prepara o aluno para as diversas situações da vida. Em uma situação dessa, o aluno pode ter um grande crescimento pessoal”, fala.
A acadêmica do 3º termo de Medicina Kessilyn Simi da Costa, conta que, no início, foi difícil se acostumar com a nova rotina. “No começo, eu fiquei bem desorganizada, mas depois de alguns dias eu peguei o jeito. Minha rotina de estudos mudou. Parece que dentro de casa eu estudo o dobro do que se estivesse na faculdade. Há uma maior cobrança pessoal que faz eu estudar ainda mais”, relata
Kessilyn também relata sobre a sua rotina de estudos: “Minha estratégia para criar uma rotina de estudos e manter as atividades dentro de casa é lidar como se estivesse indo à faculdade de forma presencial, acordar no mesmo horário que eu acordava, porém fazendo o meu próprio horário ao decorrer do dia, além de praticar exercício físico, mesmo dentro de casa. Isso sempre ajudou no meu rendimento acadêmico e não é agora que será diferente”, comenta.
A professora Aline afirma que espera o fim da quarentena para poder reencontrar os alunos presencialmente. “Sinto falta de estar na universidade, de ver, ouvir e sentir os alunos próximos de mim e não vejo a hora de estar ao lado deles presencialmente de novo”.
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