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SABESP AFIRMA QUE RESÍDUOS QUE CHEGAM À PRAIA “ESTÃO DENTRO DA NORMALIDADE”


Segundo a concessionária, não foi identificado nenhum descarte irregular de esgoto às galerias municipais de drenagem das águas pluviais de Guarujá



O Jornal da Cidade recebeu denúncias, por parte de moradores da Cidade, sobre a presença de resíduos, que poderiam ser esgoto clandestino - popularmente conhecido como “língua negra”. A Sabesp refutou a presença de esgoto clandestino e garantiu que os resíduos que chegam à praia “estão dentro da normalidade”. A Prefeitura de Guarujá também negou “língua negra” nas praias.

A Sabesp, por meio de nota ao Jornal da Cidade, esclareceu que monitora o sistema de esgotamento sanitário que atende a região da Pitangueiras, e seu funcionamento ocorre de forma adequada. Segundo a concessionária, não foi identificado nenhum descarte irregular de esgoto às galerias municipais de drenagem das águas pluviais, ressaltando que a manutenção é uma responsabilidade da Prefeitura.

“Ocorre que após pancadas de chuva todo material encontrado no interior dos canais e galerias são escoados até as saídas nas praias. Importante ressaltar que nestes casos a Sabesp realiza vistorias técnicas junto à municipalidade para identificação de qualquer tipo de lançamento irregular, caso fique constatada tal situação. Além disso, estão sendo feitas coletas e análises quinzenais dentro dos canais de Guarujá e os resultados confirmam que os resíduos dos canais que desembocam na praia da Pitangueiras estão dentro da normalidade” diz a nota encaminhada pela assessoria de comunicação da Sabesp.

A Prefeitura de Guarujá esclareceu que resíduos produzidos a partir da limpeza de redes pluviais podem ser confundidos com “línguas negras”. A Secretaria de Serviços Urbanos está executando serviços de limpeza e desassoreamento das galerias de águas pluviais e bocas de lobo do sistema de drenagem dos bairros Barra Funda e Pitangueiras. A ação acaba por produzir resíduos, que se misturam a sedimentos naturais presentes nos leitos dos canais, podendo chegar às praias.

As intervenções, que têm cunho preventivo, são necessárias para dar maior vazão das águas pluviais e minimizar os pontos de alagamentos decorrentes de chuvas fortes, evitando maiores problemas como acidentes de trânsito e entrada de água nas residências adjacentes. Os serviços foram iniciados no último dia 20 e seguirão pelos próximos 12 meses.

“Ao alcançar o canal da Avenida Leomil, o resíduo, misturado à água em grande quantidade que é utilizada no procedimento, segue seu fluxo natural pelas galerias e deságua na areia da Praia de Pitangueiras, formando uma espécie de lagoa artificial, sendo confundida com o fenômeno denominado 'língua negra', que é associado ao despejo de esgoto clandestino nas praias. Não é o caso”, justificou o secretário de Serviços Urbanos, Alex Monteiro.

A Secretaria de Serviços Urbanos esteve no local e tomou as providências cabíveis para solucionar o problema e dissipar o acúmulo dos sedimentos que foram parar na faixa de areia.

Meio Ambiente – O secretário de Meio Ambiente de Guarujá, Sidney Aranha, explica que além dos sedimentos naturais acumulados nas tubulações de águas pluviais, boa parte do material arenoso retirado do leito dos canais é composto pela poeira das ruas, além das folhas, frutos e restos de galhos finos em decomposição. A forma como os sedimentos do leito dos canais chega às praias já é conhecida, mas, de acordo com Sidnei Aranha, esse material se acumula em excesso por decisões de caráter urbanístico tomadas por gestores do passado, em especial o fechamento dos canais.



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