Erosão costeira cresce e 13 praias de Guarujá entram em mapa de risco

A erosão costeira é um processo natural que provoca o desgaste e o recuo da faixa litorânea, resultado da ação das correntes marítimas, do avanço do mar e de outros fatores ambientais. Em Guarujá, no litoral de São Paulo, o levantamento feito até 2017 apontava 11 praias em situação de risco — de baixo a muito alto.

Com a revisão do Mapa de Erosão Costeira do Governo do Estado, elaborado pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), mais duas praias foram incluídas na lista, totalizando 13 áreas monitoradas. O avanço do mar segue como um dos principais agentes que intensificam o problema.

Segundo a oceanógrafa Letícia Schabiuk, o fenômeno reduz progressivamente a faixa de areia, fazendo com que as praias fiquem menores ao longo do tempo. Antes da atualização, o estudo citava como áreas de risco em Guarujá as praias de Iporanga, São Pedro, Perequê, Pernambuco, Enseada, Pitangueiras, Astúrias, Tombo, Guaiúba, Mar Casado e Prainha Branca.

Agora, o novo mapeamento passa a incluir também as praias do Góes e das Conchas, classificadas como risco alto e baixo, respectivamente.

Praias de Guarujá no mapa da erosão costeira

• Iporanga – Risco Alto

• São Pedro – Risco Médio

• Perequê – Risco Alto

• Pernambuco – Risco Alto

• Enseada – Risco Alto

• Pitangueiras – Risco Alto

• Astúrias – Risco Médio

• Tombo – Risco Alto

• Guaiúba – Risco Baixo

• Góes – Risco Alto

• Prainha Branca – Risco Alto

• Mar Casado – Risco Alto

• Conchas – Risco Baixo

  
  

Outras cidades da Baixada Santista

A atualização do mapa também trouxe mudanças em municípios vizinhos. Em São Vicente, por exemplo, duas praias já apareciam como áreas afetadas e, na nova revisão, outras duas foram acrescentadas.

Praias de São Vicente que constam no levantamento

• Itararé – Risco Baixo

• Gonzaguinha / Milionários / Capitão – Risco Muito Alto

• Itaquitanduva – Risco Muito Baixo

• Paranapuã – Risco Muito Alto