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BASTIDOR POLÍTICO


Guarujá supera índice de isolamento social




Guarujá é a quarta cidade do Estado e a segunda da Região Metropolitana da Baixada Santista a superar o índice de 60% de isolamento social durante a pandemia do novo coronavírus. Os dados foram divulgados pelo Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP) do Governo de São Paulo.

O Município chegou a registrar no feriado de Páscoa índices acima dos 60%, na sexta-feira (61%), sábado (59%) e domingo (63%). O resultado é fruto das medidas restritivas adotadas pela Cidade, desde a segunda quinzena de março, conforme explica o prefeito, Válter Suman.

Para o prefeito, o distanciamento social é a melhor forma de reduzirmos o contágio do novo coronavírus. “Depois de decretar estado de calamidade na Cidade, instalamos um gabinete de crise, a fim de implantar diversas medidas que vão desde barreiras sanitárias nas entradas da Cidade até fiscalização rigorosa no comércio. O nosso maior objetivo é preservar vidas”, afirmou.


Sistema de Monitoramento

O Sistema de Monitoramento é viabilizado por meio de acordo com as operadoras de telefonia e uma empresa de geoprocessamento, a fim de que o Estado possa consultar informações agregadas sobre deslocamento em 645 municípios paulistas. No momento, há acesso a dados referentes a 52 cidades. A central de inteligência analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento e apontar a eficácia das medidas de isolamento social. Quando um grupo de celulares se movimenta mais de 200 metros é um indicativo de que a quarentena não foi respeitada. Com isso, é possível apontar em quais regiões a adesão à quarentena é maior e as medidas a serem tomadas.


Medidas restritivas

As primeiras medidas foram tomadas na segunda quinzena de fevereiro, em uma decisão conjunta dos prefeitos das nove cidades da Baixada Santista. Foram anunciadas medidas emergenciais de combate ao novo coronavírus, entre elas a suspensão das aulas em escolas municipais, eventos públicos e, ainda, a suspensão da emissão de licenças para veículos de turismo, inclusive as permanentes.


Barreiras

O decreto municipal nº 13.569, publicado em edição extra do Diário Oficial de Guarujá, oficializou o estado de calamidade pública na Cidade, decorrente das medidas de enfrentamento à pandemia da Covid-19. A partir daí, foram instaladas barreiras para controlar os acessos rodoviários e via balsas à Cidade. Ao todo, são sete bloqueios que funcionam 24 horas e já barraram mais de seis mil veículos. Desde o dia 21 de março, os fiscais da Vigilância Sanitária, comércio fixo e ambulantes; Guarda Civil Municipal (GCM) e Polícia Militar, têm percorrido diversos pontos da Cidade para vistoriar centros comerciais, feiras, galerias, condomínios, hotéis, entre outros, a fim de evitar aglomeração e fiscalizar as medidas de limpeza e higienização. Os estabelecimentos que não se enquadram nos serviços essenciais, são orientados a cumprirem o decreto. Já os que persistem, são autuados.


Praias

Guarujá também decretou a interdição das praias proibindo o acesso à faixa arenosa, inclusive para práticas esportivas, por tempo indeterminado. Além disso, antes do feriado de Páscoa, conforme o decreto 13.598, interditou também os calçadões da orla, colocando gradis para impedir a aglomeração de pessoas. No dia 13 de abril, a medida foi reavaliada e os gradis foram reorganizados para que as pessoas possam circular, mas sem aglomeração.


Espera um pouco

A Associação de Surf de Guarujá fez um pedido ao prefeito para liberação da praia para esportes individuais. Na carta enviada a Prefeitura, a associação diz que o surf é mais que um esporte, além de que, é praticado individualmente. A Prefeitura respondeu que segue a determinação definida pelos nove prefeitos da Baixada Santista via Condesb: A determinação afirma que ainda não é possível utilizar as praias da cidade. Reitera que a medida também foi adotada pelas principais cidades litorâneas não só no Brasil, mas em diversas cidades do mundo.


Espera um pouco 2

A Prefeitura também informou em nota que o município vem analisando, de forma metropolitana, riscos e formatos para um possível relaxamento de algumas medidas restritivas impostas em razão da pandemia, mas observa que a liberação para a prática do surf acentuaria o potencial de atração de frequentadores às praias, inclusive vindos de outras cidades, podendo causar distúrbios nas barreiras rodoviárias e nas travessias marítimas, montadas, também, em razão da pandemia. É possível esperar um pouco mais.


Saúde Bertioga

A população de Bertioga continua a crescer e, com isso, o município deve se esforçar para tentar atender a demanda pelos serviços públicos. O projeto de ampliação do hospital da Cidade contempla novas alas, e com isso a unidade passará de 49 para 114 leitos, além de, posteriormente, oferecer dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto que atenderão pacientes de média e alta complexidade.


Saúde Bertioga 2



A secretária de Saúde do município, Simone Papaiz, explica que a implantação da aguardada UTI na cidade depende da finalização das obras de ampliação que, por sua vez, precisa da assinatura de um convênio com o estado para a entrega total. Ela acredita que o documento seja assinado em breve. A expectativa de conclusão das obras de ampliação do Hospital, são de 12 meses a partir da assinatura do contrato. Passo seguinte à finalização das obras, está o processo de implantação da UTI, que inicialmente deve ser aprovado junto à Comissão de Intergestores Bipartite – CIB, órgão regional de secretários municipais de saúde, pelo qual devem ser aprovados todos os serviços de saúde, inclusive, deliberando competências e financiamentos.


Hospital e UPA

O novo prédio do Hospital de Bertioga contará com 2.850m² e, até o momento, foram construídos quatro pavimentos no anexo, sendo dois deles de enfermaria com 60 leitos, um pavimento com quatro salas de cirurgia e dez leitos de UTI adulto. O último pavimento é técnico, onde irá abrigar maquinário, como elevadores. Desde outubro, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) passa por reforma e ampliação para melhorar o serviço oferecido. A pedido da Prefeitura, a empresa gestora de equipamentos da saúde no município, INTS, realizou diagnóstico da estrutura e dos fluxos de atendimento da unidade e elaborou projeto de ampliação de setores importantes.


Terminal de graneis

Com o objetivo de participar deste momento crítico que o País atravessa na área da Saúde, com o avanço da Codiv-19, o T-Grão Terminal de Graneis do Porto de Santos desenvolveu diversas ações e está doando material e equipamentos. A empresa já doou para a Prefeitura de Santos 18 mil frascos de detergentes produzidos por outra empresa do grupo, a Solution. Esse material, para higienização das mãos, será distribuído em áreas carentes do município.


Novos aparelhos

Além disso, o T-Grão desenvolveu três equipamentos, com a ajuda de seu corpo de engenheiros. Um deles é formado por caixas de acrílico para a proteção de médicos e profissionais da Saúde na hora de entubar os pacientes. Outro equipamento são caixas de pvc que são dispostas sobre o leito dos hospitais com base em projeto desenvolvido em Manaus, com o objetivo de reduzir a necessidade de entubar os pacientes e de minimizar a contaminação do ambiente, diminuindo a exposição dos profissionais de Saúde. Um terceiro equipamento são cabinas para a coleta de testes da Covid-19 desenvolvidas por arquitetos em Nova York para facilitar a coleta de exames e criar uma barreira de proteção, evitando expor os profissionais de Saúde.


Sem viagens

Mais da metade dos estados decretaram a suspensão completa ou parcial das operações rodoviárias interestaduais até pelo menos o dia 07 de abril de 2020. É o que mostra levantamento da ClickBus, plataforma de venda online de passagens rodoviárias. Os 63% correspondem a um total de 17 estados, dos quais 14 suspenderam totalmente as viagens e 3 estão operando parcialmente. Os outros 10 continuam operando sem suspensões. São Paulo, Rio de Janeiro e Sergipe são os estados operando parcialmente. No estado de São Paulo, por exemplo, a operação na Baixada Santista continua, mas restringiu o uso dos terminais rodoviários somente para profissionais da saúde, segurança e serviços essenciais.















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