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BOLSA FAMÍLIA CONGELA BENEFÍCIO NA BAIXADA SANTISTA


O orçamento do programa social Bolsa Família está congelado desde o mês de setembro do ano passado, e o número das famílias que solicitaram a inclusão de novos benefícios mas não foram aceitas chega a 1 milhão em todo o país. Na Baixada Santista, o número ultrapassou a marca de 25 mil núcleos familiares esperando os repasses.

De acordo com o Ministério das Cidades, no país são mais de meio milhão de pessoas nessa situação. Para este ano, a verba destinada para o Bolsa Família é de R$29,5 bilhões. Com menos recursos, o governo passou a limitar a entrada de beneficiários, fazendo com que se formem filas que já haviam sido extintas no mês de julho de 2017.

Sem nenhuma previsão de retomada no cronograma de novas adesões, o congelamento do programa atinge, ao menos, seis de nove cidades da região da baixada.

Atualmente são 58.947 famílias que recebem o benefício. O problema afeta os moradores mais carentes da Baixada, como é o caso de São Vicente, que possui mais da metade da fila regional.

De acordo com os dados referentes a dezembro do ano passado, são cerca de 13.933 famílias sem receber o benefício. Deste total, 10.049 famílias se encontram em situação de extrema pobreza e o restante está na condição de pobreza.

O município de Bertioga aparece logo após com 5.160 pessoas aguardando a inclusão no sistema de transferência de renda. Em Santos, estima-se que 1,5 mil famílias aguardam a entrada no Bolsa Família, algumas estão na fila desde janeiro do ano passado. Cubatão são cerca de 730 famílias e Guarujá 770 famílias também aguardam por resposta.

Segundo o governo, até que se finalize a operação pente fino, sistema que filtra os cadastros a fim de banir quem recebe o pagamento de forma irregular, não poderá aceitar novas inscrições. Somente depois que normalizar o sistema, poderá então, abrir as portas novamente.

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