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BAIXADA SANTISTA MONITORA SE O VAZAMENTO DE ÓLEO CHEGARÁ À REGIÃO

Secretário de Meio Ambiente de Guarujá garante que a região está vigilante 

De acordo com o secretário de Meio Ambiente de Guarujá, Sidnei Aranha, durante a reunião entre os secretários de Meio Ambiente das nove cidades da região com representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Marinha, os técnicos apontaram como remota a possibilidade do vazamento de óleo que atinge as praias do Nordeste chegue à Baixada Santista.

No entanto, foi decidido a criação de um observatório costeiro para atuar no monitoramento e prevenção ambiental na Baixada Santista. O secretário de Meio Ambiente de Guarujá, Sidney Aranha, garantiu que a região se manterá vigilante. Durante o encontro, as autoridades explicaram que ainda não é possível saber a origem e o volume do produto vazado. Segundo Aranha, caso a mancha se desloque para o Sudeste, o primeiro local que será avistado será o Rio de Janeiro. “Estamos monitorando, de acordo com os professores ouvidos essa semana no encontro, a possibilidade é remota. Porém mantemos a vigilância. Não temos notícias sobre Espirito Santo ou que haja deslocamento para o Sudeste”, explicou o secretário. O desastre ambiental que atinge as praias do Nordeste - com a chegada de manchas de óleo à região - é um caso inédito no mundo e ainda não é possível prever o seu fim. A avaliação é da coordenadora de Emergências Ambientais do Ibama (Instituto Natural do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), Fernanda Pirillo, responsável pelas operações de limpeza dos locais atingidos. Diante de críticas sobre a demora na resposta do governo ao aparecimento das manchas, ela defende que o Ibama vem trabalhando nas praias desde os primeiros registros e hoje conta com 130 agentes da área ambiental do instituto nas frentes de trabalho. De acordo com a coordenadora de Emergências Ambientais do Ibama, a união de três fatores fazem deste desastre um episódio único: o desconhecimento do responsável pela poluição, a extensão do impacto e a recorrência na chegada do óleo, o que leva a crer que se trata de um vazamento intermitente. Os primeiros registros de óleo foram confirmados pelo Ibama na Paraíba, no dia 30 de agosto. Dois dias depois, houve registros também em praias de Pernambuco e Sergipe. Desde então, seis outros estados do Nordeste foram afetados, do Maranhão à Bahia. A extensão do impacto no Brasil já supera 2.000 quilômetros. 

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