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AUDIÊNCIA PÚBLICA DEBATE EDUCAÇÃO ESPECIAL COM CERCA DE 500 PESSOAS


A Prefeitura de Guarujá promoveu no dia 3 de outubro a audiência pública para debater as diretrizes da Educação Especial no Município.

O encontro reuniu cerca de 500 pessoas entre pais, profissionais da área, o vice-prefeito e secretário municipal de Educação, Renato Pietropaulo, o presidente da Câmara de Guarujá, Edilson Dias, os vereadores Sergio Santa Cruz, Toninho Salgado e Nequinho, além de pessoas e entidades interessadas pelo tema.

O secretário municipal de Educação abriu a audiência destacando que o encontro foi realizado a pedido do prefeito Válter Suman e se declarando aberto ao diálogo.

“Vamos fazer uma escola inclusiva juntos. As propostas e perguntas dos pais são importantes para a Sedel, se for o caso, rever projetos e implantar solicitações. Isso é democracia, ouvir questionamentos e sugestões” declarou.

Antes de abrir para ouvir os participantes, a Secretaria de Educação fez uma apresentação dos trabalhos em relação à Educação Especial que estão sendo realizados atualmente.

Na sequência, a audiência foi aberta aos 38 pais inscritos para fazer perguntas, destes pelo menos 20 tiveram a oportunidade de falar por sorteio - por dois minutos. As perguntas foram direcionadas à mesa técnica, que respondeu os questionamentos e prometeu providências urgentes.

Entre os temas mais questionados, a falta de profissionais especializados para os alunos da Educação Especial foi o mais recorrente.

Neste quesito, o advogado e jornalista Welinton Andrade, também presidente da Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB, representou o anseio de vários pais ao pedir a criação de um Centro de Referência e Apoio aos Alunos Especiais.

“Esse aparelho reuniria professores especializados, além de profissionais da Saúde, que dariam atendimento clínico multidisciplinar: fonoaudiólogo, psicólogo terapeuta ocupacional”, requereu Welinton. Sobre o tema, a mesa técnica informou que já há em andamento um estudo para ver a possibilidade da criação deste centro.

Outras propostas

Entre os demais questionamentos outra sugestão foi aumentar o número de professores especializados e a troca da dobra do salário de professores concursados não especializados, por professores especializados contratados, o que segundo os pais custaria menos e teriam profissionais com qualificação para a área. A mesa técnica, o secretário e vereadores presentes se comprometeram em levar à diante essa proposta, que causará economia para a Sedel e oferecerá emprego para profissionais especialistas desempregados.

Outra proposta foi a de ampliação da possibilidade de seleção, treinamento e capacitação para o trabalho de deficiente intelectual adulto e aumento da idade, atualmente de 35 anos, para que frequentem APAE, APAAG e Instituto Evolução.

Entre os pais participantes que tiveram a palavra, o presidente da Câmara Edilson Dias foi citado positivamente pela defesa e apoio ao CRPI, APAE e APAAG, e por dar respostas para mães de alunos de pronto.

Ao final do encontro, o secretário de Educação entregou um resumo de todas as propostas que os pais apresentaram por escrito para representantes de pais e ao presidente da Câmara Edilson Dias.

A proposta da audiência foi estabelecer um diálogo junto aos atores da Educação Especial envolvidos, visando melhoria no atendimento às crianças.

Alguns professores especializados reclamaram de não terem tido a oportunidade de falar no encontro. Entretanto, o secretário Renato recebeu pessoalmente o projeto por escrito dos professores e prometeu estudar e chamá-los para uma reunião técnica em seu gabinete, na Prefeitura.

Um outro pai reclamou publicamente que seu filho estaria sendo maltratado na APAE, a coordenadora Vana Vassão prometeu reunir-se com o conselho da instituição ainda nesta semana para apurar se a denúncia é procedente e o que estaria acontecendo.

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