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BASTIDOR POLÍTICO LITORAL

Cava subaquática, a Brumadinho e Mariana do Litoral?

Com a catástrofe ocorrida na barragem de Brumadinho, que vitimou mais de 300 pessoas entre mortos e desaparecidos (e Mariana), em Minas Gerais, a cava subaquática construída pelo Terminal Integrador Portuário Luiz Antônio Mesquita (Tiplam), instalação da operadora logística VLI no Porto de Santos, voltou a causar preocupação na região. O temor é que um eventual problema cause um desastre ambiental semelhante aqui no litoral. Ambientalistas apontam insegurança no depósito de material tóxico em cavas e o risco de poluição, além da ameaça à pesca artesanal. Para eles, cavas subaquáticas são, de fato, lixões químicos submarinos, cemitérios de compostos químicos tóxicos: verdadeiras bombas-relógios preparadas para as futuras gerações.

Riscos de contaminação na região parecem evidentes, afinal, a cava subaquática foi construída para deposição de material dragado do Canal de Piaçaguera, onde os sedimentos são altamente contaminados devido ao polo industrial de Cubatão. A dragagem foi necessária para que o Tiplam pudesse operar seus navios maiores e com maior calado.

Sobre o tema, o JDC procurou informações com a CETESB na quarta, quinta e sexta-feira (parte da manhã). A CETESB de Santos, passou nossa reportagem para a de Cubatão (Leandro e Marcos Cipriano), que passou para a de São Paulo, onde fomos informados que o responsável (Bevilacqua) que poderia nos dar informações só estaria na empresa na parte da tarde, quando nossa edição já estaria fechada. Nossa reportagem também tentou contato com a operadora da cava subaquática para esclarecer e orientar o leitor sobre os perigos e riscos que o local pode oferecer à população, mas os telefones de contato e e-mails da empresa não funcionam. Um absurdo.

A falta de eficiência na comunicação dos responsáveis pela operação e fiscalização da cava subaquática, pode aumentar a desconfiança e o sentimento de insegurança da população da Baixada Santista (e Litoral), justamente pela falta de informação dos que, em tese, teriam a obrigação de informar ao público.

Reclamação

Em contato com o JDC, pais questionaram sobre a mudança ou não dos alunos da Escola Municipal Benedito Cláudio (antigo Domingos de Moraes) para a Escola Estadual Lâmia Del Cístia.

Mudança

Em 2018, o governo do Estado havia permitido que a Prefeitura usasse o prédio do Lâmia, até por a Escola não ter alunos do Estado suficientes para funcionar. A Sedel então preparou um projeto de reforma para o local. Entretanto, nesse intervalo de tempo, veio a mudança do governo França para o de Dória.

Dória tomou?

Com a mudança, o secretário de Educação e Esportes da PMG, vice-prefeito Renato Pietropaolo, foi comunicado pelo dirigente regional do Estado, João Bosco, sobre o cancelamento da doação do prédio do Lâmia para Guarujá.

Benedito Cláudio

Mediante a retomada da Escola pelo governo estadual, a Sedel teve que retornar para acomodar seus alunos onde estavam no ano passado, no Benedito Cláudio que, registre-se, tem problema na Justiça desde a época da ex-prefeita Antonieta. Um morto teria assinado um dos documentos de transferência do prédio do então Colégio Domingos de Moraes para a Prefeitura. Pietropaolo informou que a estrutura do prédio do Benedito Cláudio foi avaliada e aprovada por engenheiros e técnicos.

Candidatos?

O secretário de Governo Rogério Santos está se viabilizando para ser “o candidato do prefeito” de Santos, Paulo Barbosa (PSDB) no ano que vem. Santos tem participado de ações sociais inclusivas na comunidade e até de “debate” em rádio com o consultor Rodolfo Amaral, que também pode ser candidato. Fábio Ferraz, secretário de Saúde, corre por fora pelo apoio de Barbosa.

Dória ou Barbosa?

Apesar de estar no PSDB, o ex-deputado federal João Paulo Papa, que não se reelegeu, terá que decidir entre o apoio ao prefeito Paulo Barbosa ou ao novo governador de São Paulo João Dória (PSDB). Apesar de Barbosa e Dória serem Tucanos, os dois não se bicam desde a última eleição, quando Barbosa apoiou Márcio França (PSB).

Turismo

O jornalista Tadeu Ferreira Júnior assumiu a secretaria de Turismo de Guarujá. Ele foi assessor do ex-deputado federal Marcelo Squassoni (PRB) que não se reelegeu. Como jornalista, Tadeu é reconhecido pelo profissionalismo. Entretanto, não possui nenhuma experiência no segmento do Turismo. Boa sorte.

Rio abaixo

A nomeação de Tadeu repercutiu negativamente entre alguns ex-assessores desempregados de Squassoni. Não por Tadeu. Mas sim por eles acreditarem que seria mais democrático e justo, ao invés do deputado indicar apenas um secretário (cargo grande), nomear quatro ou cinco assessores desempregados com salários menores. “Não é à toda que o Squassoni perdeu a eleição” disse um deles, revoltado. Detalhe: Squassoni na eleição do ano passado, teve menos votos que os obtidos na anterior.

Cultura?

Nos bastidores, o que se fala é que o jornalista Tadeu deveria ter ido para a Cultura e Marcelo Nicolau para o Turismo. Com Nicolau, que esteve sempre trabalhando no Turismo, a secretaria não sofreria com lapsos de descontinuidade. Aguardemos.

Transporte público

Com a enxurrada de reclamações pelas mudanças nas linhas e itinerários, o prefeito Válter Suman (PSB) solicitou que a City Transporte voltasse com as numerações das linhas antigas. Alguns acertos de itinerários e intervalo de tempo entre os ônibus ainda devem acontecer.

Transporte público 2

Na Prefeitura, o que pouca gente entendeu foi o motivo da nova empresa não ter sido orientada, antes, pelos responsáveis pela transição, da questão e do costume da população com as numerações antigas. Se o aviso fosse feito, metade dos problemas não teriam ocorrido, nem o governo sofrido desgaste.

Apoia Moro

A deputada federal Rosana Vale (PSB) declarou seu apoio ao projeto anticrime do ministro Sérgio Moro. Vale, que teve expressiva votação nas cidades da região, acertou no posicionamento. Ela sabe que suas posições na Câmara federal serão cobradas pelo eleitorado do Litoral.

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