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PÁGINA 2 BASTIDOR POLÍTICO


Réveillon

Em Pitangueiras, a população de Guarujá e veranistas aplaudiram a bela queima de fogos do Réveillon. Alguns disseram que foi ainda melhor que a do ano anterior. Num passado recente, a cidade chegou a não ter queima de fogos.

Falta de água

Na edição passada, em nosso editorial, publicamos que Guarujá havia se preparado para a temporada de verão. Iluminação, segurança, zeladoria, fiscalização nas praias...

Falta de água 2

Aí, vem a Sabesp e coloca em risco todo o trabalho de um ano inteiro da administração pública (e sociedade local) ao deixar moradores e veranistas sem água por vários dias. As reclamações vieram de quase todos os bairros, especialmente de Vicente de Carvalho e Enseada.

Falta de água 3

Neste ano, porém, a Sabesp se superou. Faltou água até em Pitangueiras e Astúrias. Mediante a gritaria geral da população nas ruas e redes sociais, o secretário de Meio Ambiente Sidnei Aranha emitiu uma nota solicitando que a população registrasse as faltas de água na ouvidoria da Prefeitura para serem usadas em processo judicial entre PMG x Sabesp. O prefeito Válter Suman também cobrou publicamente providências da Sabesp.

Falta de água 4

A Sabesp, ao não fornecer água de acordo com a necessidade da população (consumidor) coloca em risco uma temporada inteira e pode levar a prejuízos no comércio acarretando desemprego durante o ano. Fora o intenso sofrimento da população sem água com todo esse calor. A empresa precisa respeitar os moradores da cidade.

Procon notificou

Ainda sobre a Sabesp, o diretor do Procon Beto Feijó notificou a empresa a dar explicações e, mediante as respostas, não se descarta a possibilidade de multa contra a empresa que é rejeitada pela população local.

Fila da Balsa

Por falar em rejeição, outra empresa que a população do Litoral não aguenta mais é a Dersa. Aqui a incompetência é flagrante pelas longas e infindáveis filas para a travessia Guarujá-Santos a qualquer hora do dia ou noite. O governador João Dória (PSDB), em campanha, prometeu a ponte-túnel. Covas, Serra e Alckmin também prometeram, mas governaram de costas para o litoral, fala-se nos bastidores. Dória é a nova esperança.

Posse

No dia 1 de janeiro as atenções foram voltadas para a posse do novo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Ele, entretanto, não brilhou sozinho.

Posse 2

A primeira-dama Michelle Bolsonaro roubou a cena ao quebrar o protocolo e discursar antes de Bolsonaro no Planalto, fazendo uso da língua de sinais, com tradução simultânea.

Sem surpresas

No dia 2 de janeiro foi a vez das transmissões dos cargos dos ministros. Os destaques foram, sem surpresas, Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) e Paulo Guedes (Economia).

Apoio popular

Em seu discurso para políticos, Bolsonaro pediu apoio. O novo presidente ganhou a eleição com pouco dinheiro, e praticamente, sem apoio de políticos. Entretanto, para governar, precisará do Congresso.

Apoio popular 2

O presidente deixou claro, porém, que será sem o toma lá dá cá que, segundo ele, levou o país à atual situação. O ministro Paulo Guedes disse algo parecido.

Oposição

Ao não comparecerem à cerimônia de posse, partidos de esquerda demonstraram claramente que farão oposição, desde o início, ao novo governo.

Oposição 2

Esse posicionamento de oposição da esquerda vem desde a Constituição de 1988, Plano Real... Esses temas não tiveram o voto da esquerda.

Consequências

Analistas políticos, no entanto, acreditam que a oposição corre o risco de fortalecer o governo Bolsonaro ao “ser contra tudo”. Afinal, no pacote das mudanças, podem existir coisas boas para a população, que não está preocupada com esquerda nem direita, mas sim em conseguir emprego para sustentar sua família com dignidade.

Consequências 2

A verdade é que a população (pobre) está cansada do sofrimento, do desemprego e do pagamento de altos impostos aos governos. Agora, quer retorno.

Meia volta

Após a redemocratização do país (fora os presidentes que sofreram impeachment) Fernando Henrique (PSDB) representou a centro-esquerda, enquanto o PT de Lula e Dilma (no primeiro mandato) representaram a esquerda. Dos governos citados, sabemos os resultados positivos e negativos. Agora, pela primeira vez, a direita declarada chega ao poder. Aguardemos.

Vaidade

O prefeito Válter Suman (PSB) é visto como um político humilde e conciliador. O mesmo não se pode falar de pelo menos dois nomes do primeiro e segundo escalões nomeados pelo prefeito, cujos egos são maiores do que a cidade. É o que se fala nos bastidores.

Anote ai

Após conseguir “sobreviver” politicamente como secretário adjunto de Obras da PMG por dois anos de governo (calado), o arquiteto Cláudio Rodrigues deve assumir um protagonismo político maior na segunda metade do governo Suman. Ele foi o coordenador da vitoriosa campanha do atual prefeito.

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