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PAM DA RODOVIÁRIA JÁ ADOTA UMA ESPÉCIE DE PRÉ-CLASSIFICAÇÃO PARA PACIENTES

Prefeitura quer implantar classificação

de risco no pronto atendimento

Em agosto, profissionais da rede municipal participarão

de um curso sobre o protocolo de Manchester

Priorizar o atendimento ao paciente que apresenta quadro clínico de maior urgência. É com esse objetivo que a Prefeitura quer implantar um sistema de classificação de risco, nas principais unidades de pronto-atendimento da rede municipal.

O PAM da Rodoviária, por exemplo, hoje gerenciado pela organização social (OS), Pró-Vida, já vem adotando uma espécie de acolhimento aos pacientes. Trata-se de uma pré-classificação, que inclusive, servirá de piloto para as demais unidades.

No local, o enfermeiro avalia o paciente que dá entrada na UPA. Através da ficha do paciente, a equipe já identifica a gravidade, conforme estado de saúde apresentado. A partir daí, ele é encaminhado para uma sala de classificação, de forma que a prioridade de atendimento seja adotada.

Por enquanto, os profissionais do PAM utilizam nesta ficha, as cores: vermelha (emergência), amarela (com espera de até 10 minutos), verde (até 120 minutos) e azul, para aqueles que deverão buscar atendimento na sua Unidade Básica (UBS) ou de Saúde da Família (Usafa) da sua região.

Quando o sistema de classificação de risco estiver funcionando por completo no PAM, a expectativa da Secretaria de Saúde é levar o serviço às demais unidades da rede urgência e emergência da Cidade: UPAS Enseada e de Vicente de Carvalho.

O próximo passo para colocar em prática a classificação de risco é a capacitação sobre o protocolo de Manchester. Logo mais em agosto, 14 profissionais da rede municipal vão participar de formação gratuita, em uma iniciativa viabilizada por meio de parceria entre a Prefeitura e a Diretoria Regional de Saúde (DRS). A partir daí, o objetivo da Prefeitura é fazer com que esse grupo repasse o conhecimento aos demais profissionais da rede de urgência e emergência.

Além disso, a Secretaria de Saúde de Guarujá vê na implantação da classificação de risco, um reflexo no volume de atendimentos das Unidades de Pronto-Atendimento da Cidade. Para se ter uma ideia, o PAM da Rodoviária por exemplo, chega a atender no máximo, até mil pessoas por dia. Deste total, aproximadamente metade deste número poderia ser atendida na rede de atenção básica (UBS e Usafas). Isso demonstra que muitas pessoas procuram.

“Estamos realizando vários estudos e ações, a começar pela capacitação dos profissionais, quanto à classificação de risco. A medida se faz necessária já que muita gente ainda procura, de maneira inadequada, as UPAS. Geralmente, chegam pessoas para fazer um simples hemograma, exames de gravidez ou até uma troca de receita. Mas esses serviços podem ser feitos na rede de atenção básica. Diante disso, queremos ampliar a informação e a orientação dos munícipes e esse é um trabalho de formiguinha”, comentou o diretor de urgência e emergência da Prefeitura, Antonio Henriques Ferreira de Almeida.

FIQUE POR DENTRO!

O que é protocolo de Manchester?

É um procedimento que classifica os doentes por cores, após uma triagem dos sintomas, conforme a gravidade do quadro apresentado pelo paciente, estipulando atendimento imediato ou tempo de espera para cada paciente.

O preconiza o protocolo de Manchester:

Vermelho – Prioridade zero. Atendimento imediato

Amarelo – Atendimento em 10 minutos

Verde – Atendimento em até 120 minutos

Azul – Atendimento em até 240 minutos

Triagem de Manchester – Padronização do Pronto-Atendimento:

Vermelho (emergência) – Paciente deve ser atendido imediatamente, pois apresenta risco de morte (Exemplo: Parada cardiorrespiratória, infarto, politrauma, etc)

Amarelo (paciente precisa ser avaliado) – Não é considerado emergência, pois possui condições clínicas para aguardar (Exemplos: trauma moderado ou leve, queimaduras menores, dispneia leve a moderada, convulsão, idosos e grávidas sintomáticos).

Tempo de espera: 10 minutos

Verde (pouco urgente) – Caso menos grave, com baixo risco de agravo à saúde. Exige atendimento médico, mas pode ser assistido no consultório médico ambulatorial (Exemplos: ferimento craniano menor, dor abdominal difusa, cefaléia menor, doença psiquiátrica, diarreias, idosos e grávidas assintomáticos).

Tempo de espera: 120 minutos.

Azul (não urgente) – Caso de menor complexidade, sem problemas recentes e risco.

Tempo de espera: 240 minutos

UPA (Unidade de Pronto-Atendimento)

- Atendimento de Urgência e emergência, para serviços de média a alta complexidade. Funcionam 24 horas.

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