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Guarujá entra em 2018 com sete

convênios assinados com o DADE

Recursos garantido serão utilizados para a realização de uma série de melhorias que beneficiarão a população entre 2018 e 2019

O Jornal da Cidade conversou com o Secretário Municipal de Planejamento Urbano, Darnei Cândido, e traz para o leitor as novidades previstas para este ano de 2018, no âmbito urbanístico de Guarujá, voltadas ao desenvolvimento e aquecimento do turismo, dentro do trabalho que vem sendo realizado pelo governo Válter Suman.

Darnei conta que Guarujá começou o ano de 2018 com sete convênios assinados com o Departamento de Apoio ao Desenvolvimento às Estâncias (DADE), garantindo recursos para realização de uma série de melhorias que beneficiarão a população entre 2018 e 2019.

O secretário afirmou que a população pode esperar para este ano, a tão sonhada revitalização da iluminação de Pitangueiras. Segundo ele, o projeto complexo e grande está sendo resolvido pela área técnica e jurídica da Prefeitura, para a realização do processo licitatório. “O recurso financeiro já está garantido através de convênio com o DADE”, garante Darnei.

“A Iluminação de Pitangueiras integra o projeto de revitalização da iluminação de outros bairros da Cidade, garantindo a segurança e beneficiando a população com lazer e esporte noturno”, explica Darnei. Para a realização do projeto total de iluminação da Cidade, está previsto um gasto já garantido de cerca de R$ 12 milhões de reais.

Um projeto de macrodrenagem, que será a “maior obra de drenagem que será realizada em Guarujá”, segundo Darnei, deve começar nos próximos meses no bairro Santo Antônio. “Guarujá possui 11 bacias hidrográficas e vamos começar em breve a drenagem do Rio Santo Amaro, que tanto atormenta a vida dos moradores do bairro durante períodos de chuva”, garante o secretário. E continua: “É uma obra de porte gigante que foi objeto de estudo do governo anterior, e esta administração conseguiu uma verba ampliada para a definitiva realização do projeto, no patamar de R$ 77, 5 milhões”, explica. A verba foi cedida à Guarujá através do Ministério das Cidades dentro do programa ‘Avançar Cidades’.

A obra irá contar com a revitalização dos canais e a construção de piscinões e um dique. Como o bairro Santo Antônio se trata de um local abaixo do nível do Mar, sofre com o retorno da água da chuva, que alaga o local. O dique servirá como um paredão que vai segurar a água e bombar o fluxo direto para o rio, garantindo que os dias de alagamento acabem, explica Darnei.

O secretário falou também sobre outros

projetos previstos ainda para 2018. Confira:

Infraestrutura sanitária da orla - Será criado um módulo sanitário com chuveiro, que será instalado nas praias das Astúrias, Pitangueiras e Enseada. “Vamos trazer um pouco da modernidade de outras cidades para nossas praias mais visitadas”, explica.

Revitalização da entrada da cidade

Vai contemplar a área que fica atrás da Rodoviária, com a revitalização das ruas, drenagem para diminuir o alagamento constante que acontece no local. “Será realizada uma revitalização. Vamos trabalhar a parte urbana”, garante o secretário.

Revitalização das praças de Pitangueiras

Iluminação e reconstrução do chafariz das Praças dos Expedicionários, Praça das Bandeiras e outras na Orla de Pitangueiras, com resultados ainda em 2018.

Acessibilidade na Orla

Rampas de acesso em todas as praias para dar mais mobilidade à população, atendendo as necessidades das pessoas com deficiência física e melhorando o acesso para projetos como o Praia Acessível, que vem sendo desenvolvido na Praia de Pitangueiras.

Revitalização turística do Canto do Pescador

Pretende-se realizar uma intervenção urbanística, para diminuir a ocupação de jovens que utilizam o local para se reunir nos conhecidos pistões, regados com música funk e consumo exagerado de álcool até altas horas.

Obras no Cantagalo

estão em fase final

A primeira fase das obras de infraestrutura e urbanização, beneficiando o assentamento Cantagalo, na região da Enseada, está na reta final. O local já recebeu serviços de drenagem, água e esgoto, além da preparação da base e sub-base de várias ruas, com execução de guias e sarjetas e preparação para a futura pavimentação, que contemplará vias no entorno do conjunto habitacional, onde foram construídas 400 unidades, de um total de 1060 moradias do Projeto Enseada.

A entrega dessa primeira fase da obra, prevista para março, foi alterada, e deverá acontecer nos próximos meses, devido a um atraso por conta da expansão da rede de energia da Elektro no local, que já foi concluída.

Os próximos passos são a instalação da iluminação pública e em seguida o asfalto. O custo total da obra é de pouco mais de R$ 39,8 milhões. Nessa fase, a Prefeitura está investindo R$ 18 milhões em infraestrutura.

As obras do Cantagalo são parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PACII), e é uma parceria do Ministério das Cidades e Prefeitura de Guarujá, por meio da Secretaria de Habitação (Sehab).

Na parte da produção habitacional (prédios) há participação da Secretaria de Estado da Habitação, pelo programa Casa Paulista, onde a Prefeitura não entra com aporte financeiro; e pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).

Moradias

O Projeto Enseada contempla um total de 1060 moradias. Desse montante, 400 unidades, que integram essa primeira fase da obra já estão 100% prontas, beneficiando famílias que serão removidas da comunidade do Cantagalo e algumas da Vila Baiana, que se encontram cadastradas no programa de locação social da Secretaria de Habitação do Município.

A segunda fase da obra, que prevê infraestrutura para 240 unidades habitacionais, está prevista para ser entregue no próximo ano. Já a terceira e última fase estará concluída em 2020 e prevê infraestrutura para mais 420 unidades habitacionais.

De acordo com dados do último Plano Local de Habitação de Interesse Social (PHLIS), há 58 assentamentos (núcleos informais) em Guarujá, com déficit habitacional de 33.263 unidades. Dessas, 11.611 apresentam necessidade de remoção e 21.652 são consolidáveis, ou seja, necessitam de obras de infraestrutura e regularização fundiária.

Os dados do PHLIS são do ano de 2009. A Prefeitura está pleiteando junto à Agência Metropolitana de Desenvolvimento (Agem) a atualização do plano no âmbito da Câmara Temática de Habitação.

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